Antes de fazer a aquisição de um tr ator agr ícola ou um implemento, deve-se avaliar quais oper ações esta máquina ir á desempenhar .
Par a isto, deve-se escolher a mar ca que tenha o pós-vendas mais ativo, pois a vida útil e o tempo de máquina par ada, depender á dele. Deve ver ificar também, se a equipe do for necedor da mar ca está pr epar ada par a tr einar o oper ador ou oper ador es. Por que o desempenho da máquina somente ser á satisfatór io, se o oper ador estiver pr epar ado par a usá-la confor me r ecomendação do fabr icante, empr egando técnicas cor r etas par a a oper ação, r egulagem e manutenção de tr ator es.
A utilização de tr ator es agr ícolas com boas condições er gonômicas r eduz a pr obabilidade de ocor r ência de acidentes e doenças ocupacionais, aumentando a eficiência dos tr abalhador es.
A oper ação de tr ator es agr ícolas é uma atividade que engloba basicamente dois fator es: o homem (oper ador ) e a máquina (tr ator ). Estes dois fator es inter agem entr e si, for mando o sistema homem–máquina. A eficiência com que o sistema homem–máquina executa suas funções depende de diver sos fator es. A er gonomia age sobr e estes fator es, buscando otimizá-los par a aumentar a eficiência do sistema de for ma a beneficiar o homem. Expõe alguns destes fator es, entr e os quais destacam-se, no âmbito da oper ação de tr ator es agr ícolas, as condições ambientais do posto de oper ação (temper atur a, luz, umidade do ar ), r uídos, vibr ações, comandos e assento do oper ador .
Quando a oper ação de tr ator es agr ícolas não se constituir em um sistema homem-máquina eficiente, o oper ador é exposto a uma elevada car ga física e mental. Isto r esulta numa r edução da eficiência do mesmo (pr odutividade e qualidade do tr abalho), aumentando a ocor r ência de er r os, acidentes e o desenvolvimento de doenças ocupacionais.
As car acter ísticas do assento do oper ador são de gr ande impor tância na tar efa de r eduzir o tr abalho estático muscular , opor tunizando a tomada de postur as cor por ais cor r etas por par te do oper ador . Tr abalhos de pesquisa desenvolvidos mostr am que o tr abalho estático ger a fadiga muscular , o que aumenta o r isco de ocor r ência de acidentes de tr abalho, além de potencializar a ocor r ência de deter minadas doenças ocupacionais no oper ador , como lombalgias e sur gimento de hér nia de disco.
Entr e as car acter ísticas que o assento do oper ador deve possuir , destacam-se as dimensões (lar gur a e compr imento do assento, altur a em r elação à super fície de apoio, distância em r elação ao volante de dir eção e os pedais e inclinação do assento e do encosto). Todas essas medidas encontr am-se nor malizadas atr avés da nor ma NBR ISO 4253 (1999).
A análise da liter atur a disponível sobr e er gonomia aplicada às máquinas agr ícolas mostr a que os comandos devem apr esentar uma sér ie de car acter ísticas dentr o de deter minados padr ões, definidos por nor mas. Uma das pr incipais é a de que posição dos comandos deve ser tal que per mita um manejo fácil e segur o sem que seja necessár io que o oper ador se desloque de sua posição nor mal de tr abalho, ou seja, incline-se par a algum lado. Dentr e os comandos de um tr ator agr ícola, o volante de dir eção mer ece atenção especial, por ser de acionamento contínuo. Além da distância em r elação ao assento, outr a car acter ística impor tante deste comando é o gr au de inclinação de seu eixo centr al em r elação à ver tical.
Assim, é impor tante que as condições ambientais no posto de oper ação dos tr ator es agr ícolas sejam contr oladas. Neste sentido, já for am desenvolvidos sistemas que per mitem isolar , pelo menos par cialmente, o oper ador do calor pr oduzido pelo motor e pela tr ansmissão, bem como daquele or iundo dos r aios solar es (toldo solar r efletivo). Por ém, o contr ole mais efetivo é, sem dúvida, aquele pr opor cionado por uma cabina. As cabinas colabor am ainda par a a r edução dos níveis de r uído, vibr ações e substâncias estr anhas pr esentes no ar . A impor tância das cabinas é tal que, em alguns países (Inglater r a, Suécia e Finlândia), todos os tr ator es novos obr igator iamente devem ser equipados de fábr ica com cabinas que possuem sistema de calefação. Por ém, na maior ia dos países, gr ande par te dos tr ator es agr ícolas ainda não possui cabina. Neste sentido, tr abalho r ealizado na Itália, levantar am que apenas 24% dos tr ator es analisados estavam equipados com cabina. Por ém, expõe-se que a agr icultur a br asileir a, em ger al, não tem condições de absor ver o custo das cabinas, r esultando numa baixa utilização deste dispositivo. Cabe ainda destacar que vár ios tr abalhos de pesquisa mostr am que, mesmo na Eur opa e nos Estados Unidos, a fr ota de tr ator es é consider ada envelhecida, expõe que máquinas antigas são mais per igosas que as mais moder nas, devido ao desgaste natur al das mesmas, o que aumenta a possibilidade de ocor r ência de falhas mecânicas que podem culminar em acidentes, bem como ao fato de as máquinas mais moder nas possuír em car acter ísticas er gonômicas e de segur ança super ior es às antigas.
Como podemos exemplificar também as alavancas de câmbio posicionadas centr almente são desvantajosas compar ativamente às posicionadas later almente. Estas, quando posicionadas no centr o do posto de oper ação, tor nam-se um obstáculo ao livr e acesso e saída do oper ador , o que pode ocasionar acidentes.
Medidas de pr evenção com base em tr einamento podem anular 60% das causas de acidentes com máquinas agr ícolas.
Pesquisas r evelam que o pr incipal acidente é o capotamento later al. E a maior par te dos acidentes são causada por atitudes insegur as. As pr incipais causas específicas são a oper ação do tr ator em condições extr emas, a per da de contr ole em aclives/declives, a per missão de car ona e o consumo excessivo de álcool. Quase metade dos acidentes ocor r em dur ante o tr áfego do tr ator nas estr adas.
"Os oper ador es de conjuntos tr ator izados, via de r egr a, conhecem as pr incipais r egr as de segur ança, por ém, na pr ática não as seguem. E os pr odutor es tendem a negligenciar a manutenção de itens r elacionados à er gonomia e segur ança".
É pr eciso mudar o car áter dos cur sos de tr einamento for mal sobr e oper ação e manutenção de tr ator es e máquinas agr ícolas buscando conscientizar os oper ador es a r espeito da impor tância da segur ança do tr abalho.
"Os ope
É p
Causas específicas dos acidentes ocor r idos
Per da de contr ole aclive/declive 18,18%
Oper ação do tr ator em condições extr emas 15,15%
Per missão de car ona 15,15%
Falta de atenção 12,12%
Falta de pr oteção contr a peças que gir am 9,09%
Falha mecânica 6,07%
Apr oximação excessiva da máquina ligada 3,03%
Engate inadequado 3,03%
Outr os 18,08%
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Falta de atenção 12,12%
Falta de p
Falha mecânica 6,07%
Ap
Engate inadequado 3,03%
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